devaniando pelos cantos. perdida, só, aflita. como se não fosse coisa o que tanto me perturba. destruição anunciada. passos largos, angustiada. se vai o sono e as olheiras permanecem. como sombras espalhadas pelo rosto. ferida aberta. porque muito sinto e palavras não exprimem o que acontece em meu peito. ventre se contorce, corrompe. é tudo como sempre foi, mas agora é bem diferente. já não sou mais a menina vadia que andarilhava pelas ruas. já não me pertenço, embora seja tão minha. tavez seja essa a angústia. começar a criar raízes. fincar o pé e virar na cama. porque sem você parece que falta alguma coisa. tudo parte emendada e já grudada. porque sem você o dia passa lento, as buzinas ressonam e é tudo atormento. pompéia perde um tanto da graça e a cidade fica assim, meio insosa. é que na verdade, ao seu lado, a vida ganha asas e eu me perco encontrada.
16.7.08
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8 Comments:
SAO so MEtades....Ainda temos a outra PArte!
\Gosto tanto daqui!
=*
tenho certeza de que susana também vai gostar de você.
nossa que desabafo (pelo menos foi assim que entendi).
Muito bom.
carlos
isso é o começo ou é o fim?
q lindo camis, me perco encontrada...
a gente nunca sabe o que está procurando. as vezes está debaixo do proprio nariz!
bjs
Mennina! Tá xonada hein?
É bom estar de volta!
:)
Beijão!!!!!
gosto do jeito que escreve. Pontuação, estrutura. Eu curto!
Bjs!
Rafa.
Voltei a postar em meu blog.
Passe lá pra tomar um café.
Abraços
Luciano
PAPIROS DE ALEXANDRIA
http://papiros.zip.net
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