16.7.08

devaniando pelos cantos. perdida, só, aflita. como se não fosse coisa o que tanto me perturba. destruição anunciada. passos largos, angustiada. se vai o sono e as olheiras permanecem. como sombras espalhadas pelo rosto. ferida aberta. porque muito sinto e palavras não exprimem o que acontece em meu peito. ventre se contorce, corrompe. é tudo como sempre foi, mas agora é bem diferente. já não sou mais a menina vadia que andarilhava pelas ruas. já não me pertenço, embora seja tão minha. tavez seja essa a angústia. começar a criar raízes. fincar o pé e virar na cama. porque sem você parece que falta alguma coisa. tudo parte emendada e já grudada. porque sem você o dia passa lento, as buzinas ressonam e é tudo atormento. pompéia perde um tanto da graça e a cidade fica assim, meio insosa. é que na verdade, ao seu lado, a vida ganha asas e eu me perco encontrada.

8 Comments:

Emely said...

SAO so MEtades....Ainda temos a outra PArte!

\Gosto tanto daqui!

=*

Anônimo said...

tenho certeza de que susana também vai gostar de você.

Anônimo said...

nossa que desabafo (pelo menos foi assim que entendi).
Muito bom.


carlos

Anônimo said...

isso é o começo ou é o fim?

Juliana Torquato said...

q lindo camis, me perco encontrada...
a gente nunca sabe o que está procurando. as vezes está debaixo do proprio nariz!
bjs

Andréia said...

Mennina! Tá xonada hein?


É bom estar de volta!
:)
Beijão!!!!!

Anônimo said...

gosto do jeito que escreve. Pontuação, estrutura. Eu curto!

Bjs!
Rafa.

Anônimo said...

Voltei a postar em meu blog.
Passe lá pra tomar um café.
Abraços
Luciano
PAPIROS DE ALEXANDRIA
http://papiros.zip.net