foi naquela padaria. meio boteco/meio padoca, na esquina. daquele bairro que tem samba e tem rock tudo junto. ah, e as mesinhas no feriado. mas a gente sentou no balcão mesmo. até hoje eu não sei o motivo de nada. aliás, nem lembro as datas. ou misturei as situações. acho melhor inverter tudo. começou na noite anterior. decepcão, véspera de feriado e um vidrinho de lança perfume. zunido e compreensão. acordar sem nem ter dormido. daí foi tudo embolado e uma vista linda. violão e poesia. conversa inebriante sem nem saber que tocava fundo. tudo bem lúdico e alumiado. porque a gente é só farra e alegria. varanda e imensidão. decodificando qualquer movimento milimétrico dos seus dentes. retina. translucidando passos na escuridão. até acelerar com fogos e nós dois sairmos correndo pra rua. tão clichê e tão paulistano. o sol escaldando a nossa pele. misto quente e suco de laranja. ainda guardo os tremeares. e todas as palavras indecentes que tão decentemente me sussurrou no ouvido. ali, naquela padaria. meio boteco/meio padoca, na esquina.
20.6.07
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2 Comments:
Amigos
Roubaram de novo as senhas de meu Orkut, Blog e Gmail.
Realmente não entendo porque essa gente decidiu me perseguir mas, dessa vez, preferi fazer outro Blog.
Peço desculpas à todos vocês pelo trastorno.
Esse é o novo link de meu Blog.
Grato pela paciência,
Má
Tão simples e tão marcante o meio boteco/meio padoca da esquina...
Também acho sacanagem diários publicados postumamente, ainda mais quando quem o faz é um ex-marido infiel e esperto, que deixou algumas partes de fora na edição.
p.s.: também sou de câncer com ascendente em câncer, vê só que coincidência! Intensidade, visceralidade e sensibilidade (e alguns outros -ades) ao quadrado, né?
Um beijo.
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