seu jeito doce escancarou meu sorriso. foi o vinho com queijo que me cativou. essa tentativa de fazer a linha. a sua preocupação em ver a marca do que não me dá alergia deixou escapar uma pontinha de interesse. a pergunta de quando voltarei. sentado na cama com o dia amanhecendo. dizendo que teve que acordar super cedo só porque quis ficar e esquentar meus pés. ou o seu jeitinho no meio da noite falando baixinho que não dava pra ir embora assim... com nossos corpos embolados e emaranhados. o cabelo desgrenhado. poucas histórias e nenhuma lembrança. agora fico aqui, remoendo o jeito que te tratei. tão mal e desinteressada. a garrafa de pinga na metade. litros de cerveja descendo na garganta. não dei cabimento pra nada. apenas deixei que acontecesse. arrastei pra cama. arranquei suas roupas. mas seu sorriso-alucina não me sai da cabeça. aqui nas minas, no meio do frio e da lentidão de vida, lembro do seu cheiro. sua mão ventania. nosso desejo. ah, seu beijo...
1.6.07
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1 Comment:
bem sei como a senhoura tratou. até ouvi. hihihihi. marida ogra brincando de esconde-esconde com seu lado sensível... "muito que do que acontece é por a gente se mexe".
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