só esse ano eu já morri três vezes. já superei todas, mas uma ainda me causa imenso estranhamento. entrada do retorno de saturno. logo eu que nunca acreditei muito em nada. mas comecei com passos firmes e pancada na cabeça. bem me falaram que essa passagem é dolorosa mesmo. mas tudo aconteceu da forma mais dolorida possível. como se eu fosse nada e desprezível ao mesmo tempo. como se eu merecesse atravessar mares pra levar um soco na cara. enfim, eu ainda não compreendi e agora não quero mais saber. incrível a natureza humana, que sempre me dá solavancos das pessoas que menos espero. como se eu nem soubesse falar ou escutar. mas a vida, essa carrinhola louca, não pára de girar. e mais dia, menos dia, ainda vamos nos trombar. e como eu sou de ferro com nervos de aço, vamos tomar cerveja e desdenhar da vida, como se nada nunca tivesse acontecido. porque é preciso força pra ostentar braveza. é preciso coragem pra sobreviver.
26.11.07
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5 Comments:
"água demais mata planta"
moça, adoro tudo o que você escreve, andei sumido, mas estou de volta e adoro entrar aqui!
sempre tudo muito intenso e penetrante!
me rasga por dentro, pois me sinto em cada um de seus textos...
maravilhosos!
beijos.
Revivendo a cada dia não é mesmo?
PS:Precisamos combinar né, de repente dá tempo sim, meus familiares são de Campo Grande conhece? Irei fazer de tudo pra ficar mais tempo!
Beijos e flores!!
Força
Torça
Moça
Que fossa
Nessa joça
Serve de troça
E a carroça
Mesmo presa na poça
Esboça
Que o caminho deve continuar
E há tanto à vista
Que possamos admirar...
“... meus olhos,
silenciados mares
drenaram torrentes,
esgotaram seu sal.
e a besta acoitada em mim
rasga o que esperei
e em pedaços me devolve
a vida”.
Ângela Santos
A vida oferece-nos dificuldades para testar as nossas forças e capacidade de a ultrapassarmos.
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