parece engraçado, mas as suas bochechas não estão mais tão salientes. acho que me acostumei com seu novo corte de cabelo. também, né, faz tempo desde aquele dia. muita coisa aconteceu por e entre a gente. foi gostoso, confesso. não me arrependi de ter atendido o telefone. e você topou tudo. tão lindo (eu até achei). a mesinha do bar, amigos de amigos. conversando com todos e dando risada. finalmente alguns nacos do seu passado. tão estranho que ninguém te conheça. levei ao meu reduto, inferninho escuro da frei caneca. fiz igualzinho o que fizeram comigo. apresentei em partes, dancei na mini pista. joguei charme. rodando fora de ritmo com toda sintonia. eu, você e jorge ben. agarrei seu corpo, alisei, arranhei. ficou inevitável a falta de você. todo, todo, fazendo linha. duas frases no ouvido e pronto, me conquistou. eu fiquei meio boba, meio zonza desviando a boca da sua boca. até não dar mais jeito e sairmos correndo. pela rua, pela pista. em qualquer lugar que ninguém nos incomode. aderência continuada da sua pele-cheiro. e já é tudo tão nosso que compõe um quadro e uma história. tem até marmita e muita estrela. a rede, a lua, a bock. permanecemos intactos de nós mesmos.
26.8.07
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2 Comments:
Esse relato me trouxe à memória lembranças de um "vício" bom...
Incrível como as histórias alheias nos podem fazer viajar.. =)
Beijo.
Particularidades lindas.
Aproveite os detalhes...
Beijos, meu anjo!
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