3.7.07

a vida é tão estranha, não é? voltas e voltas e meu corpo permanece estável. saracoteia sem dar um passo. incrível isso. essa falta de pestanejar. é tão sem que já não se sabe quando. e quando quanto, já tudo sendo. e a gente vai vivendo, não importa a soma. não importa o quanto custe ou isso te assombre. o que vale é que a gente vai vivendo, querendo, sendo. meio bicho, meio mato. um tanto daquilo que ficou no passado. mais um tanto que se adiciona nos meados. é tão você e tão eu que já não se sabe nada. é a vida e é um risco. lusco-fusco e assobio. sou eu com meu passo torto. é meu grito e estrondo. é o vento e a amplitudão. clarão de noite que me atormenta. tão vago e pleonasmo. tão gostoso e cheiroso. é seu corpo, luz do dia. e vai passando de um tudo. assim, como se fosse cineminha. é tão estranha essa loucura toda, não é? mas as rosas... essas desabrocharam amarelas...

2 Comments:

Anônimo said...

A vida é mesma uma grande aventura louca, cheia de imprevistos, fatos inusitados e confusos........
Nascemos, brincamos, aprendemos e chega um dia em que escolhemos vivermos uma vida sem emoçao e controlada, ou uma vida louca e arriscada.......
Feliz daqueles que desabrocham como as rosas, pois elas sao loucas e jamais desabrocham da mesma forma.........assim como a vida!!!

Beijoss

Anônimo said...

E vamos tocando em frente... Vamos seguindo..

Beijao

Luciano