26.12.07

declaração

eu declaro que não vou abrir mão de nada daqui pra frente. o que é meu é meu. o que é dos outros é meu também. o que é público é de meu domínio. é isso. eu não vim aqui pra fazer vento. sou mais eu e reconheço, eu quero é ver o oco. cariocas que se preparem! eu tô aqui e não tô de brincadeira!

20.12.07

INFERNO

é nisso que minha vida se transformou ultimamente...

All Star

Estranho seria se eu não me apaixonasse por você
O sal viria doce para os novos lábios
Colombo procurou as índias mas a terra avisto em você
O som que eu ouço são as gírias do seu vocabulário

Estranho é gostar tanto do seu all star azul
Estranho é pensar que o bairro das laranjeiras
Satisfeito sorri quando chego ali e entro no elevador
Aperto o 12 que é o seu andar não vejo a hora de te encontrar
E continuar aquela conversa
Que não terminamos ontem ficou pra hoje

Estranho mas já me sinto como um velho amigo seu
Seu all star azul combina com o meu preto de cano alto
Se o homem já pisou na lua, como eu ainda não tenho seu endereço
O tom que eu canto as minhas músicas para a tua voz parece exato

* Nando Reis

** Incrível, eu sempre fui apaixonada por essa música, desde a primeira vez que escutei. Já cantei para uma pessoa. Também já cantaram pra mim. Essa semana mesmo uma pessoa me disse que toda vez que a escuta pensa em mim, que ela é a minha cara. Depois de alguns compassos na vida, hoje ela faz mais sentido que tudo. Logo mais, estarei em Laranjeiras, só que vou estar no 4, que é o meu andar!



tem muita gente com tempo de sobra lá. mas confesso que fiquei assustada ao ver o local do ip que acessou meu blog. só rindo, mesmo...

O Show Tem Que Continuar

Teu choro já não toca meu bandolim
Diz que minha voz sufoca teu violão
Afrouxaram-se as cordas e assim desafina
Que pobre das rimas da nossa canção
Hoje somos folha morta
Metais em surdina
Fechada a cortina
Vazio o salão

Se os duetos não se encontram mais
E os solos perderam a emoção
Se acabou o gás
Pra cantar o mais simples refrão

Se a gente nota
Que uma só nota
Já nos esgota
O show perde a razão

Mas iremos achar o tom
Um acorde com lindo som
E fazer com que fique bom
Outra vez o nosso cantar
E a gente vai ser feliz
Olha nós outra vez no ar
O show tem que continuar

Se os duetos não se encontram mais
E os solos perderam a emoção
Se acabou o gás
Pra cantar o mais simples refrão

Se a gente nota
Que uma só nota Já nos esgota
O show perde a razão

Mas iremos achar o tom
Um acorde com lindo som
E fazer com que fique bom
O utra vez o nosso cantar
E a gente vai ser feliz
Olha nós outra vez no ar
O show tem que continuar

Nós iremos até Paris
Arrasar no Olímpia
O show tem que continuar

Olha o povo pedindo bis
Os ingressos vão se esgotar
O show tem que continuar

Todo mundo que hoje diz
Acabou vai se admirar
Nosso amor vai continuar

* Arlindo Cruz/Sombrinha/Luiz Carlos da Vila

** cantei e dancei tanto essa música no final de semana. ela é a cara de quando encontro com a omar e a emília! nega da minha vida, o show sempre vai continuar e nós não perdemos o tom jamais! meu amor por essas duas mulheres é eterno!

19.12.07

finalmente eu compreendi. o exato momento entre ser e estar. catarse. a vida vomitando de mim. era preciso, pelo instante que se acabou. foi-se tudo. imensidão. choro puro de alívio. sempre há o momento preciso dos acontecimentos. ainda que seja de sobressalto. sem aviso, sem demandas. poderia ter sido menos doloroso, eu confesso, mas era necessário. agora, sozinha comigo mesma, começo a assimilar a sucessão dos fatos. acasos maquiavelicamente planejados. ainda sinto raiva da minha falta de postura. só desculpada pelo inesperado. no entanto, a ampulheta continua a girar. com a certeza de novos tempos.

catarse: catar em mim tudo que não me pertence, tudo que repudio, achar nos buracos mais escuros todo sentimento encruado e putrificado, cutucar, ruminar e vomitar tudo. sem eira nem beira. sem a menor preocupação com o mundo que me cerca. assim, só me preocupando comigo.

18.12.07

não sei o motivo, mas hoje fez o dia mais lindo que já pude ver no rio de janeiro. não sei se era o horário cedinho da manhã. não sei se era o sol refletindo na água e deixando toda a orla dourada. não sei se eram meus olhos. só sei que foi uma manhã incrível e que não quero esquecê-la.

17.12.07

catarse

Acepções
■ substantivo feminino
1 na religião, medicina e filosofia da Antiguidade grega, libertação, expulsão ou purgação daquilo que é estranho à essência ou à natureza de um ser e que, por esta razão, o corrompe
1.1 Rubrica: religião.
no orfismo e no pitagorismo, período de purificação por que a alma desencarnada deve passar até que, apagadas as marcas dos crimes cometidos em sua última existência material, possa ter acesso a uma realidade superior ou reencarnar em um novo corpo
1.2 Rubrica: religião.
conjunto de cerimônias de purificação a que eram submetidos os candidatos à iniciação religiosa, esp. nos mistérios de Elêusis
1.3 Rubrica: filosofia.
no platonismo, libertação da alma em relação ao corpo por meio da renúncia aos prazeres, desejos e paixões, iniciada ainda em vida mas só completada com a morte
1.4 Rubrica: estética.
no aristotelismo, descarga de desordens emocionais ou afetos desmedidos a partir da experiência estética oferecida pelo teatro, música e poesia
1.4.1 Derivação: por extensão de sentido. Rubrica: estética, teatro.
purificação do espírito do espectador através da purgação de suas paixões, esp. dos sentimentos de terror ou de piedade vivenciados na contemplação do espetáculo trágico
Obs.: p.opos. a distanciamento
2 Rubrica: medicina.
evacuação dos intestinos
3 Rubrica: psicanálise.
operação de trazer à consciência estados afetivos e lembranças recalcadas no inconsciente, liberando o paciente de sintomas e neuroses associadas a este bloqueio
4 Rubrica: psicologia.
liberação de emoções ou tensões reprimidas, comparável a uma ab-reação
5 Rubrica: psicologia.
efeito liberador produzido pela encenação de certas ações esp. as que fazem apelo ao medo e à raiva, utilizado pelas terapias que se baseiam no método catártico


Etimologia
gr. kátharsis,eós 'purificação, purgação; mênstruo; alívio da alma pela satisfação de uma necessidade moral; na acp. de rel 'id.'; ver catar-

* Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa

** Resumo do final de semana entre lágrimas, vômitos e soluços

14.12.07

é assim, um dia é nada, no outro é tudo. minha instabilidade me incomoda um pouco. já deixou de ser uma marca registrada pra virar grande defeito. há dias que nem eu mesma me suporto. mistura de sentimentos. inconformismo e alucinação. noites em claro. fumaça de mim. tão desmembrada que já sou várias. nem eu mesma me reconheço. brilho nos olhos, imensidão. lágrimas e risos. sozinha, atada, perdida, partida. é assim, um dia depois do outro.

13.12.07

O AMOR

Ressuscita-me,

nem que seja porque te esperava como um poeta,

repelindo o absurdo quotidiano!

Ressuscita-me

Nem que seja só por isto!

Ressuscita-me!

Quero viver a vida que me cabe!

Para que o amor não seja mais escravo

De casamentos, concupiscência, salários.

Para que, maldizendo os leitos, saltando dos coxins,

O amor se vá elo universo inteiro.

Para eu o dia, que o sofrimento degrada,

Não vos seja chorado, mendigado.

E que, ao primeiro apelo:

- Camaradas!

Atenta se volte a Terra inteira.

Para viver livre dos nichos das casas.

Para que, doravante, a família seja

O Pai, pelo menos o Universo;

A Mãe, pelo menos a Terra”.


* Vladimir Maiakovski

11.12.07

Juízo Final

O Sol há de brilhar mais uma vez
A luz há de chegar aos corações
Do mal será queimada a semente
O amor será eterno novamente

É o juízo final
A história do bem e do mal
Quero ter olhos pra ver
A maldade desaparecer

O Sol há de brilhar mais uma vez
A luz há de chegar aos corações
Do mal será queimada a semente
O amor será eterno novamente

* Nelson Cavaquinho/Elcio Soares

10.12.07

definitivamente, a vida anda passando a mão em mim. quando uma coisa se encaixa, mil despencam na minha cabeça. parece que ando vivendo o tufão da vida. porra de retorno de saturno. a sensação é que eu estou um passo atrás do que deveria estar, sempre. eu saí do sério e não sei bem que rumo tomar. preciso de novo fôlego e de um pouco de carinho. hoje, mais que nunca, eu preciso do abraço da minha mãe, porque não estou segurando a onda sozinha. sabe aquele abraço que a gente chora bem muito, sem vergonha nenhuma, sem explicação nenhuma, só chora até cansar... ai, eu não quero mais ser adulta e não quero mais problemas. a roda não engrena e eu já estou engripando. quero mais isso, não... cansei.

Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 2007

Amigo Ãyres querido!

Rapá, que falta que você faz.
Ontem, depois de nossa conversa telefonística, a saudade bateu mais forte ainda.
Depois de tanto ouvir da sua boca que eu sou sua amiga mais homem, retribuo o elogio, você é meu amigo mais mulher!
Incrível como você, macho convicto que eu sei, me entende perfeitamente. Aliás, é a pessoa que mais compreende meus anseios, dúvidas e desesperos.
Acho que é por isso que somos amigos há tanto tempo e que mesmo você morando em um país diferente por ano, continuo te querendo sempre por perto, mesmo que seja via fone. Mesmo que só você me ligue, porque sabe que eu sou uma pobre miserável e que não tenho a menor condição de fazer DDI e falar a vontade contigo.
Bateu saudade de nossas noites longas de muita conversa. Dos shows pernambuco embalados por muita doidera.
Lembrei da gente no Mundo Livre e nossa onda piração. Tão loucos e tão encontrados. E da noite com seus amigos (bizarros, diga-se) na minha casa. Rapá, eu nunca te contei, mas gravei aquela coisa toda no radinho de entrevistas. Foi hilário descobrir que homem tem ciúme de homem, igual mulher. Eu já ouvi aquela fitinha k7 várias vezes. Fabião revoltado. Marcelo mais ainda porque o Fabião que foi comprar cervejas contigo. E eu, bem, eu roncando no sofá, porque você sabe que eu sempre durmo quando o papo fica assim, interessante!
Só ontem me dei conta que sou sua ex-dinda. Aliás, só ontem descobri que fui sua dinda e não sou mais...
Mas o tema dessa cartemail é que eu sinto sua falta. Você faz falta a todo tempo. Queria ir ver The Police e tomar cerveja na Lapa contigo. Queria ir passar o Natal na Irlanda e Ano Novo em Londres contigo. Queria poder receber seu abraço nos momentos de solidão.
mas eu estou feliz pra caraio que seus dias andam ótimos, que você quer se preocupar cada vez menos e está conseguindo e que alguém, nesse mundico de meu deus, está ganhando dinheiro...
E amigo, se você fizer menção de voltar pro Brasil, pode ter certeza que eu vou te enfiar no mundo das produções novamente, não adianta vir com o papo de que cansou dessa vida, porque eu sei que o bichinho que me corrói é o mesmo que te anda nas veias.
Nego, é isso e mais tudo que você já sabe, meu querido!
Tamos ae na luta, pro que der e vier.
Estarei sempre pronta pra te ajudar, pra gente rir ou chorar abraçados ou por telefone, mesmo.

Te quiero, guapo!

Se cuida!

beijones

Camis (ou Camilets, como preferir!)

Obs: se nada der certo nunca, prepara os papéis, que eu chego na área! Adorei essa idéia. Mas você sabe, eu não quero sair do Brasil, nem nunca aceitei suas propostas...

SUFOCADA!

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!
Deixem que eu faça o que eu quero fazer!
Pelo que me consta, a vida é minha, os planos são meus, se alguém destroça, sou eu!
Não devo nada a ninguém, não me importa se alguém se preocupa comigo. Ninguém tem direito de se meter com meus problemas. Até porque eu não pedi a opinião de ninguém...
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!
Não gastem tempo se preocupando com a minha vida, por favor!

Ufa, desabafo!

6.12.07

“Pena é não haver manicômio para corações, porque para cabeças há muitos”.

* Florbela Espanca

4.12.07

hoje eu percebi que muito do que eu acreditava ter superado ainda está totalmente enraigado em mim. tão em mim que chega a ser eu inteira. por isso que ainda estou em grande parte me procurando nos lugares. é a minha não assimilação de que sou feita de muito do que não me desceu pela garganta. meu motivo de mudança. a razão do descontentamento. como se mudar de ares pudesse tirar de mim o que eu não concordo. e a percepção cruel de que as coisas me acompanham por onde eu vou. complicada a existência humana. difícil aceitação de que ainda me dói a carne pelas injúrias vividas. peso nas costas. sentimentos. refutar a alma. enfim, um novo ano remoendo os velhos temas.

rio de janeiro

IN
TENSO
S(C)IDADE

27.11.07

muitos dias eu luto contra minha própria existência. sem saber ao certo se é melhor deixar-me ir ou apenas permanecer. como pedras rolando na água. é um estado de sublimação tão profundo que chega a ser patológico. caminho errado que as coisas tomam. se é patológico já não é mais sentimento. se não é sentimento já não me pertence mais. virei escrava de meus próprios acontecimentos. onde foi que perdi o rumo da situação?

como se eu fosse feitas de escamas e cinzas, diluo-me no caos. o caos que instaura o tempo e aniquila qualquer possibilidade. tempo do tempo de uma saudade. viscosidade e efervescência. turbina e multidão. fragmentos soltos e explodindo no espaço. espaço oco do meu corpo. trêmulo, opaco, nebuloso. virtude e desabedoria. reapertar a tecla. dois passos e um pulo. porque há vida, sempre.




gentileza gera gentileza.

frase pra toda uma vida, sábio gentileza...

"O objetivo principal não é descobrir, mas refutar o que somos. (...) Não é libertar o indivíduo do Estado e de suas instituições, mas libertar-nos, nós, do Estado e do tipo de individualização que vai ligada a ele. É preciso promover novas formas de subjetividade..."

* Foucault

** colado do blog salve jorge, que merece uma visita

26.11.07

só esse ano eu já morri três vezes. já superei todas, mas uma ainda me causa imenso estranhamento. entrada do retorno de saturno. logo eu que nunca acreditei muito em nada. mas comecei com passos firmes e pancada na cabeça. bem me falaram que essa passagem é dolorosa mesmo. mas tudo aconteceu da forma mais dolorida possível. como se eu fosse nada e desprezível ao mesmo tempo. como se eu merecesse atravessar mares pra levar um soco na cara. enfim, eu ainda não compreendi e agora não quero mais saber. incrível a natureza humana, que sempre me dá solavancos das pessoas que menos espero. como se eu nem soubesse falar ou escutar. mas a vida, essa carrinhola louca, não pára de girar. e mais dia, menos dia, ainda vamos nos trombar. e como eu sou de ferro com nervos de aço, vamos tomar cerveja e desdenhar da vida, como se nada nunca tivesse acontecido. porque é preciso força pra ostentar braveza. é preciso coragem pra sobreviver.

25.11.07

hoje eu descobri o limiar da língua nos dentes. aquele passo em falso de perder o nexo e deixar tudo desconexo. porque vi seu sorriso alumiado por toda uma barba estratosfera. e incrivelmente, eu encontrei uma pessoa que tem os olhos iguais aos meus. sabe como é ter uma cor de olho a cada dia. enquandramento perfeito da sua boca, em cada palavra. como se os dias fossem únicos e o sol estivesse sempre presente. o meu menino do rio e tão somente. porque o que eu quero é percorrer cada onda dessa muntueira toda. maneiro, meu menino. lindo, lindo. eu estremeço já derretida. sou tudo e toda bossa. porque é assim mesmo que eu quero. bailando sozinha ou emoldurada por ti, minha obra máxima. no silêncio orquestrado de nós dois.

"Tenho por ti uma paixão
Tão forte tão acrisolada,
Que até adoro a saudade
Quando por ti é causada"

* Florbela Espanca

** é por essa e mais muitas outras que minha filha se chamará Florbela

24.11.07

e virou pedra. logo em seguida virou calor. amanheceu alaranjada. escutou a buzina. rodopiou na chuva. cuspiu tormenta. inalou benzina. consumiu enxofre. enfim, tornou-se humana.

* algumas dores eu já havia esquecido. a vida providenciou me relembrar...

23.11.07

amo muito!!!





ai, que saudade sem fim do meu bebê. meu coração tá tão pequeno longe dela. coisa mais gostosa da dinda!!!

22.11.07

cansei da nossa disputa. cansei de fingir que não te ligo enquanto você finge que não se importa. cansei de te ligar e você atender no primeiro toque, dizendo que a festa tá chata e que você prefere ir comigo pra qualquer lugar do espaço. cansei de fingir que eu não vou sair porque estou cansada, mas vou com você pra qualquer lugar do espaço. a verdade, meu amor, é que eu te quero. quero com sal, água e saliva. quero de dia, de noite e no jantar. quero sua companhia. quer saber? eu também sei que você me quer. sei que esperou sete dias certinhos pra responder a minha mensagem. sei que pensou horas no que responder, tanto que a pontuação estava perfeita. enfim, cansei. e sei que estou abrindo mão do nosso amor. porque você é tão eu que sei que vou perder a graça. porque a nossa história é essa e eu te entendo como você me entende e assim nos gostamos e temos nosso relacionamento. nem tinha me dado conta que fazia tanto tempo. mas cansei, meu bem. você ganhou nessa brincadeira toda.

Da primeira vez em que me assassinaram
Perdi um jeito de sorrir que eu tinha...
Depois, de cada vez que me mataram,
Foram levando qualquer coisa minha...


* Mario Quintana

felicidade é isso...






amigos reunidos, praia e cerveja. quem precisa de mais alguma coisa???

21.11.07



o meu bebê e sua primeira obra: a árvore de natal do vovô!

ai, que saudade da minha cuczita linda!

Frases (in)úteis!

"O que o Fábio gosta de comer em casa, além de você?"
Hebe Camargo entrevistando Mari Alexandre em seu programa semanal.

"Só hipócritas ficam amigos de ex."
Murilo Benício, à revista "Joyce Pascowitch" de novembro, sobre seu relacionamento nada amigável com as ex-mulheres.

"Se fosse homem, jamais me namoraria."
Ivete Sangalo, cantora, falando à revista "Quem" da dificuldade de segurar a onda ao se relacionar com um cantor ou ator de sucesso.

"É claro que a gente vai se casar... Um dia."
Cauã Reymond, ator, respondendo à "Contigo!" se irá se casar com Grazi Massafera.

* minha leitura anda sendo muito profunda ultimamente

19.11.07

já estou me sentindo um tanto carioca. não reclamo mais do péssimo serviço e olho feio quem reclama. perdi um tanto da pressa e ansiedade que sempre tenho. acho uó ir no posto 9. não me interesso por ver artistas nas ruas. fico revoltada querendo quebrar tudo com tanta desigualdade social. quero formar a nova revolução, dar armas e treinamento para os favelados. vamos descer o morro e quebrar tudo!
eu quero é ver o oco, ou não!

hoje eu amanheci com mais você que ontem...
meus dias demoram a passar.
as horas vagueiam lentas.
só seu vulto pelos cantos dessa vida...

13.11.07

quanto aperto em um só peito!

resumo do final de semana na paulicéia desvairada e do regresso pra casa...

12.11.07

Boa sorte

É só isso
Não tem mais jeito
Acabou, boa sorte

Não tenho o que dizer
São só palavras
E o que eu sinto
Não mudará

Tudo o que quer me dar
É demais
É pesado
Não há paz

Tudo o que quer de mim
Irreais
Expectativas
Desleais

That’s it
There's no way
It's over, Good luck

I have nothing left to say
It’s only words
And what l feel
Won’t change

Tudo o que quer me dar / Everything you want to give me
É demais / It's too much
É pesado / It’s heavy
Não há paz / There is no peace

Tudo o que quer de mim / All you want from me
Irreais / Isn’t real
Expectativas / that Expectations
Desleais

Mesmo, se segure
Quero que se cure
Dessa pessoa
Que o aconselha

Há um desencontro
Veja por esse ponto
Há tantas pessoas especiais

Now even if you hold yourself
I want you to get cured
From this person
Who advises you

There is a disconnection
See through this point of view
There are so many special people in the world
So many special people in the world in the world
All you want
All you want

Tudo o que quer me dar / Everything you want to give me
É demais / It's too much
É pesado / It’s heavy
Não há paz / There's no peace

Tudo o que quer de mim / All you want from me
Irreais / isn’t real
Expectativas / that Expectations
Desleais

Now we're falling, falling, falling , falling into the night, into the night
Falling, falling, falling, falling into the night
Um bom encontro é de dois
Now we're falling, falling, falling , falling into the night, into the night
Falling, falling, falling, falling into the night

* Vanessa da Mata

** Trilha sonora do final de semana (das inúmeras horas na estrada)

9.11.07

Acontece

Esquece o nosso amor, vê se esquece
porque tudo no mundo acontece
E acontece que eu já não sei mais amar
Vai chorar, vai sofrer
E você não merece
Mas isso acontece

Acontece que o meu coração ficou frio
E o nosso ninho de amor está vazio
Se eu ainda pudesse fingir que te amo
Ah, se eu pudesse
Mas não quero, não devo fazê-lo
Isso não acontece

* Cartola
** Hoje eu acordei assim, acontece...



Joan Miró - Nocturne - 1940

Logo mais parte integrante de mim.

6.11.07

porque eu sempre brinco, quando te falo séria, você não acredita. é verdade, baby, é verdade. falei sorrindo porque seu olhar me fascina e é impossível manter-me inerte. mas ao seu lado voaria por sobre as marés. inalaria benzina e beberia enxofre. engraçado não é? papo de casamento, filhos e família. eu acho estranho, mas ao seu lado, baby... tudo se torna possível. como um sonho bom que eu ainda não sonhei. mesmo com todo universo conspirando contra. mesmo com o computador travando na hora mais verdadeira dessa conversa toda. a verdade é que quero seu abraço todo dia. como naquele quartinho sujinho que ficamos trancados por tanto tempo. com ou sem ar condicionado. muitas cervejas e algumas pingas. porque você é parte fundamental do meu balaio. contorno e entorno de nós mesmos. verso e prosa dos meus dias.

All Star

Estranho seria se eu não me apaixonasse por você
O sal viria doce para os novos lábios
Colombo procurou as Índias mas a Terra avistou em
você
O som que eu ouço são as gírias do seu vocabulário

Estranho é gostar tanto do seu All Star azul
Estranho é pensar que o bairro das Laranjeiras,
Satisfeito, sorri quando chego ali e entro no elevador
aperto o 12 que é o seu andar
não vejo a hora de te reencontrar
e continuar aquela conversa
que não terminamos ontem, ficou pra hoje.


Estranho mas já me sinto como um velho amigo seu
Seu All Star azul combina com o meu, preto, de cano
alto
Se o homem já pisou na Lua, como eu ainda não tenho
seu endereço
O tom que eu canto as minhas músicas para a tua voz
parece exato

* Nando Reis

** poderia fazer minha própria versão dessa música...
*** hoje eu realmente te falei a verdade, toda ela.

5.11.07

tem dias que são noites longas...

4.11.07

cuspo trovoadas na amplitude

meu amor por você é assim, intangível. o mundo conspira enquanto eu expiro a sua essência. apenas lendas. tudo do que será um dia. é assim, o mundo exala e eu apenas transpiro você. porque eu sou. porque nós somos multiplicação. puro silêncio enquanto urgem os deuses. beleza e entrosamento. lapso do caso, abraço de nós dois. toda vermelhidão que passa aqui mesmo. tão meu que até dói. tão sua que escorro pelo seu corpo. tempo que corre cheio. transborda de nós assim mesmo, denso. tudo tão branco e sempre e mesmo. curvas no vento. macabéa é apenas e é linda ao mesmo tempo. inalando você. candura e inocência. amor, amor.

3.11.07



porque eu sou corinthians mesmo com todo o maracanã contra!

31.10.07

semana de sonhos antigos



mais um sonho realizado. sim, eu vou!

30.10.07

um sonho antigo



é, quarta feira é o dia da realização de um grande sonho. é o dia de maracanã vendo o timão jogar contra o flamengo. torcidas amigas, diz a lenda. não sei se é uma tentativa de suicídio, mas eu comprei arquibancada. e dá-lhe, dá-lhe dá-lhe timão, ôôô.

26.10.07

é, nada é tão interessante quanto o seu olhar. tento me contentar com as flores. algumas borboletas coloridas. o sol se pondo por sob a cidade que arde em brasa mansa. mas nada me atrai tanto quanto seus olhos castanho-avelã-brilhantes. sim, eu atravessaria as muralhas para mirar por dentro deles e enxergar sua alma. atravessaria o oceano. dobraria as marés. viraria concha. tudo pra te ter olhando fixo dentro de mim. porque nada, nada me comove mais que sua sombra. porque por mais que eu insista em fixar-me em outras coisas, o que me move é a certeza de sua existência. sua existência marota e descompromissada. sua existência tão despersonificada de minha essência. sua existência amarelo sol por outros ares e outras bandas. parece que tudo conspira. pedaços seus espalhados. sempre há o que lembrar. mesmo com todo contratempo no caminho. vislumbro-te em todos os lugares que habito. está na rua. está na chuva. está na lua. está em cada palavra que escrevi (pra ti). e permanece em meu peito, inelutável.

* é, hoje eu acordei com mais você que ontem...

** isso me dá uma raiva gigante!!!

finalmente o tim festival chegou e com ele a minha vontade de juntar as malas e voltar pra sp. não sei qual motivo me levou a crer que ia ser mais fácil. acreditei que a insatisfação dos últimos tempos e a necessidade de novos ares iam compensar qualquer adaptação do início. no papel é um pouco diferente. a saudade começa a bater, forte. até marvão quis falar comigo no telefone e deizer que me ama (claro que eu chorei). até bofinho mandou email fofo dizendo que dentro em breve me visitará por essas bandas. tati mãe se manifestou, num fofo e caloroso email e pra pasmaceira geral, ainda deixou recado no orkut. e eu vou somando saudade na minha bolsa... saudade até da vista de prédios. enfim, eu sou uma eterna insatisfeita.

24.10.07

Quero um de cada cor!



Sempre gostei de pintinho!!!

23.10.07

minha capacidade de sonhar. muitas vezes é disso que me valho pra pestanejar. dar guinadas sem questionamento. porque tudo posso dentro em mim. sonhar não custa. não cobra, não espera. sonho é sonho e fico feliz com os meus. perde um pouco da graça quando vira real. sonho bom é utopia. pesadelo é aquele que me dá choro. isso quando não vira raiva, desprezo. cada dia sou quem eu quero. várias e uma só. purpurinas brilhando no vento. tempo, tempo. ilusão sem fim. cinzas de um cigarro eterno. a vida é feita da minha paisagem (miragem?). cabe a mim o que quero enxergar. cega por escolha própria do que quero apagar. há quem chame isso de loucura. eu acho uma grande loucura viver.

21.10.07

porque é dos caminhos que se enchem os meus olhos. cada dia, olhar o espelho e me perfazer. refazer de um nó que foi feito e não pode ser desfeito. abrir o peito e desmarrilhar a cara. tapas e espasmos. soluço e compasso. é no sussurro que te escuto. não é pra te esnobar. roçar de pelos. afagos e dengos. porque é do teu fogo que eu tiro meu sustento.

Preciso me encontrar



Deixe-me ir preciso andar,
Vou por aí a procurar,
Sorrir pra não chorar
Deixe-me ir preciso andar,
Vou por aí a procurar,
Sorrir pra não chorar

Quero assistir ao sol nascer,
Ver as águas dos rios correr,
Ouvir os pássaros cantar,
Eu quero nascer, quero viver

Deixe-me ir preciso andar,
Vou por aí a procurar,
Sorrir pra não chorar
Se alguém por mim perguntar,
Diga que eu só vou voltar
Depois que me encontrar

Quero assistir ao sol nascer,
Ver as águas dos rios correr,
Ouvir os pássaros cantar,
Eu quero nascer, quero viver

Deixe-me ir preciso andar,
Vou por aí a procurar,
Sorrir pra não chorar
Deixe-me ir preciso andar,
Vou por aí a procurar,
Sorrir pra não chorar
Deixe-me ir preciso andar,
Vou por aí a procurar,
Sorrir pra não chorar

* Candeia

17.10.07

Rio de Janeiro, 17 de outubro de 2007

Pequena Menina Flor,

Guerreira, por favor lute mais um pouquinho. Com sua força e um tiquinho de sorte hoje você vai sair do hospital. Sabe, a dinda talvez ainda não tenha deixado bem claro: você é minha vida. Incrível como sua presença (ainda que distante) ilmunima meus dias. "O seu olhar melhora o meu", sempre. Tô aqui com o coração pequeno por não poder estar pertinho. E fico remoída cada vez que penso que estou perdendo muitos das coisas que te acontecem. Quando a dinda decidiu vir pro Rio a única preocupação foi de ficar distante de você. A sua alegria é contagiante. É muito melhor uma tarde contigo que um spa day. E não há comparação do seu sorriso com nada. A possibilidade de te perder me destruiu. Tanto que desabei daqui pra Minas sem nem questionar nada. E sua alegria ao me ver me emocionou. Só quero deixar bem claro que te amo. E que você é fundamental pra minha existência.

Beijos e todo energia do mundo

Dinda

quarta feira é dia de feijoada!

minha vida toda quarta feira foi dia de feijoada. sábado também, mas sábado de vez em quando tinha a opção de comer em casa. ainda ficava puta, porque até em restaurante natural quarta feira é dia de feijoada. e quem foi que disse que colocar abóbora picada, carne de soja e cebolinha no feijão preto significa feijoada natural? mas o incrível é que no rio quarta não é dia de feijoada. quarta é dia comum, talvez de massa ou sei lá o que. feijoada é na sexta... peraí, como no rio só tem um dia de feijoada??? ah, eu quero feijoada dois dias na semana, por favor!

5.10.07

garota carioca suingue sangue bom!



U-hu!
Visual carioca.
Desde que cheguei aqui no Rio esse é meu cabelo novo!
Voltando ao original (pelo menos tentando)

melhor assim. sem muito contato. cortar na raiz. desenrolar o nó. tatuagem de mim. amanhecer na serra. mato e estrelas. brilho que não pára. olhos de malemolência. abraço apertado. adocicado, emaranhado, enfarinhado, marinado. opacidade nos limiares. salubridade no ar. beijo aguado, molhado. escorrendo gotas por todos os lados. oscilante, borbulhante. arrepiada. querendo ainda que sem querer (poder). querendo-te tanto que até dói. querendo, querendo, querendo demais você.

A rede

Nenhum aquário e maior do que o mar
Mas o mar epelhado em seus olhos
Maior me causa o efeito
De concha no ouvido
Barulho de mar
Pipoco de onda
Ribombo de espuma e sal

Nenhuma taça me mata a sede
Mas o sarrabulho me embriaga
Mergulho na onda vaga

E eu caio na rede, não tem quem não caia
E eu caio na rede, não tem quem não caia
E eu caio na rede

Às vezes eu penso que sai do teus olhos o feixe
De raio que controla a onda cerebral do peixe

Nenhuma rede é maior do que o mar
Nem quando ultrapassa o tamanho da terra
Nem quando ela acerta, nem quando ela erra
Nem quando ela envolve todo o planeta
Explode e devolve pro seu olhar
Um tanto de tudo que eu "tô" pra te dar

Se a rede e maior do que meu amor
Não tem quem me prove

Às vezes eu penso que sai do teus olhos o feixe
De raio que controla a onda cerebral do peixe

E eu caio na rede, não tem quem não caia
E eu caio na rede, não tem quem não caia
E eu caio na rede...

* Lenine

30.9.07

Prece familiar

Eu-Você-Menina Flor
Amigas, amantes, cúmplices.
Por todo o sempre!
Amém.

* Oração feita pela minha irmã

fractal

irrita tanto. minha altivez e maneirismo. esse maldito tique nervoso. boca de sapo, boca de coelho. aqui, escandalizada, me corroendo. como se não fizesse metade de nada. que foi simples, fácil e puramente banal. superficialidade nos entornos. contornos de um corpo marcado de vida. borbulha, inflama, chama. cada cicatriz que eu não vejo. irrita. essa minha morte mal morrida. imperceptibilidade e cegueira. complascência. passando por cima de qualquer sentimento. aniquilando em mim o que há de mim. incomoda a minha leseira. essa cara de tacho mal amarrada. estupidez e demência. mordo o lábio, aperto os dedos. pra ver se fica um pouco mais fácil. irrita muito. você e sua pasmaceira. olhar desviado e riso de nabo. fingindo ser o que já não é. só pra ver a minha cara de otária. não desce, nem com shot, nem com golada. fica ali. enlatado, incruado, dissimulado. um passo e um arremesso. as chuvas da tempestade. e por isso eu me amaldiçou. corto a carne. estampo a boca. passo o pano em tudo que aparece. bebo os litros da dispensa. até uma tal coisinha que me deixa de pernas pro ar. perco a festa. estrago o vestido. isso me tira do sério. ainda mais porque permaneço intacta. como se tudo fosse nada. como se não houvesse limites. mas há, sempre é limítrofe. como meu amor.

29.9.07

é tudo tão novo. tão cheio de luz. abro a varanda e vejo o mar. pra mineira isso é uma utopia. ilusão distante nas férias. o rio sempre foi uma paixão platônica. vislumbrava de longe, com olhos de encantamento. copacabana, eterna princesinha. arpoador e pôr do sol. pé na areia de ipanema e rastapé na lapa. andarilhagem por santa teresa. agora eu amanheço todo dia aqui. aprendendo os caminhos. na verdade é bem fácil, tem o morro e tem o mar. lagoa-rio e tô em casa. sempre tem uma blitz no caminho. mangueira no sábado. soninho na praia no domingo. um mapa bem grande pregado na parede do quarto. até ouvir cartola aqui é mais gostoso. e eu? vou por aí a procurar...

era assim, mais uma aventura qualquer. tinham algumas dificuldades, quase. rodopiava na chuva e lambia foligens. desinteressadamente fui me interessando. mas sempre como coisa trivial. praticamente bife com batatas fritas. emancipando em mim um amor que eu nem sei quando nasceu. ou como foi ou coisa alguma. agora eu navego o vento. balanço no tempo. só porque é isso e só e nada. folhas e tempestade. alumiações. bem vertentes, meio viagem. um tanto de um tudo que começou e eu nao sei parar. causando espamos e limiares. é assim, você pra mim.

26.9.07



óh, eu moro bem em frente a essa praça aí... bem em frente mesmo, tenho a vista da praia e da pedra do pontal. ah, um dia eu ainda vou subir essa pedra. vou sim...

25.9.07

confesso que trabalhar na globo nunca foi um sonho meu... nem durante a faculdade e nem depois. até tinha um certo desdém e um orgulho de viver na obscuridade, lutando pra fazer curta metragem. fazendo tv na raça. pulando por produtoras. virando 24 horas pra fazer clipe sem dinheiro. mas agora eu confesso que me rendi ao sistema globo de produção. sem dúvida é o melhor lugar pra se fazer entretenimento. a infra estrutura é um arraso. o projac é um lugar muito lindo e super bem aproveitado. as coisas funcionam. e acreditem ou não, foi aqui que tive o meu reconhecimento profissional. fora a oportunidade maravilhosa de escrever roteiros. eu tenho que admitir, tiro o chapéu para a central globo de produção.

24.9.07

aaaaaaaaaaaaaaaaaaaah!

meus sapatos sumiram!!!!!
cadê a imagem que tinha ali???

óóóóóóóóóóóóóóóóóóóóh!

sem imagem e sem tempo de achar outra, trocar e blá, blá blá...

chuinf! alguém pode me ajudar?
preciso de uma imagenzinha pra colocar lá onde ficavam os sapatos...

21.9.07

começar
recomeçar
ouvir
falar

seu lugar permanece intacto

18.9.07

a revolução já começou...

tá tudo assim, tão perfeito que até dá um certo medo.

a minha casa é linda, com uma vista maravilhosa do mar. a varanda dá de frente pra praia do pontal. aliás, é bem na frente da pedra do pontal.
todo dia dou uma pedalada na ciclovia.
trabalho com uma vista maravilhosa, praticamente dentro da floresta.

o pessoal é bem legal e estão me dando um super incentivo.

fui super bem recebida.

meu primeiro dia carioca teve direito a um pôr-do-sol maravilhoso numa prainha de niterói, que fica bem na frente do rio de janeiro, com direito a sol se pondo atrás do Rio e todo o skyline maravilhoso...

enfim, eu estou super feliz!

novos ares, nova fase, mais saúde!

estou voltando pro boxe, começando futebol e comendo super sáudável... essa é a vida carioca! e me faz super bem.

12.9.07



mudança

ato ou efeito de mudar(-se); muda, mudamento

separar tudo. decidir o que deve ir comigo, o que deve ir pra minha mãe, o que deve ir pro lixo. separar os cds. não vou levar os livros. vou deixar com alguém. só os que estou lendo. não vou levar dvds, só os de trabalhos. nas roupas eu não quero nem encostar o dedo. trabalho só em pensar em separar, separar, separar. os sapatos então, ficar com menos da metade. desapego. achei que ia ser mais fácil. cada despedida eu vou me atulhando inteira. partes e pedaços. lugares, pessoas, coisas, sentidos, loucuras. mudar endereço de tudo. cancelar pelo menos um telefone. plano de saúde? xi, esse ainda não sei o que fazer... começam a crescer pilhas de coisinhas que vou decidindo levar. despachar acho que vai ser um bom esquema. é, realmente não dá pra desapegar de tantas coisas assim.

9.9.07

há que se sentir,
há que se permitir,
há que se descobrir,
há vida, sempre!

eu bem queria entender a pernas que a vida me dá (ou passa de vez em quando). foi preciso um chute no estômago e um pé na bunda com requintes de crueldade pra que eu permitisse me apaixonar por alguém acessível. foi preciso muito tempo e conquista de intimidade pra que eu descobrisse que você era um número certo pra mim. e nem tive tempo de te falar isso. talvez você tenha percebido porque quando chegou eu abri meu melhor sorriso, aquele mesmo que você diz que é minha maior característica. foi preciso que você fosse sozinho numa festa que não conhecia ninguém pra eu te dar esse sorriso e fugir largando todo mundo. tentei o café da manhã inteiro te falar tudo que estou sentindo, mas não consegui. na saída do carro, na porta de casa, só pude te dizer que quero muito que você vá pro rio e ainda pude ouví-lo responder, enquanto fechava a porta, que a mudança não era motivo pra não me querer mais. não consegui virar pra trás, nem nada. fiquei pensando nas palavras que queria ter te falado... eu realmente odeio despedidas.

São, São Paulo


São, São Paulo meu amor
São, São Paulo quanta dor
São oito milhões de habitantes
De todo canto em ação
Que se agridem cortesmente
Morrendo a todo vapor
E amando com todo ódio
Se odeiam com todo amor
São oito milhões de habitantes
Aglomerada solidão
Por mil chaminés e carros
Caseados à prestação
Porém com todo defeito
Te carrego no meu peito
São, São Paulo
Meu amor
São, São Paulo
Quanta dor
Salvai-nos por caridade
Pecadoras invadiram
Todo centro da cidade
Armadas de rouge e batom
Dando vivas ao bom humor
Num atentado contra o pudor
A família protegida
Um palavrão reprimido
Um pregador que condena
Uma bomba por quinzena
Porém com todo defeito
Te carrego no meu peito
São, São Paulo
Meu amor
São, São Paulo
Quanta dor
Santo Antonio foi demitido
Dos Ministros de cupido
Armados da eletrônica
Casam pela TV
Crescem flores de concreto
Céu aberto ninguém vê
Em Brasília é veraneio
No Rio é banho de mar
O país todo de férias
E aqui é só trabalhar
Porém com todo defeito
Te carrego no meu peito
São, São Paulo
Meu amor
São, São Paulo

* Tom Zé

** meu coração está ficando cada dia mais apertado. saudade da cidade. mais saudade ainda das pessoas que aprendi a amar na cidade. estranho como as coisas acontecem com uma velocidade surpreendente. se eu soubesse que seria assim tão rápido não teria adiado a visita da celina. nem teria deixado pra depois a ida no bar de jazz contigo. teria ido andar de bike no villa lobos no dia que me convidou... e tantas coisas que ficaram pra outra hora e que agora não dá mais tempo. ai, eu quero ir, mas quero levar todo mundo no bolso comigo. sensação tão confusa essa...

*** vou sentir falta dessa vista da janela do meu quarto. sentirei muita falta da marida que compartilhou tantas coisas nessa mesma vista. ai, ai caramba!

7.9.07

conflito de sentimentos. incrível como tudo tem que ter dois lados. agora que estava me apaixonando... sim, eu assumo, estou me apaixonando por você. ainda mais depois dos nossos dois últimos encontros. foram incríveis, os dois. ontem não esperava mais que aparecesse. isso até ficou na cara, afinal, eu nem soube direito como agir quando você chegou. quis fazer tudo junto... mostrar a vista, dar bebida, encher de beijos, contar tudo. atropelando as palavras e os sentimentos. a festa acabou. tava tudo com um gosto diferente. meio virado de ponta cabeça. sua boca tinha gosto de malícia e despedida. só mais um pouco e fugimos da festa. a noite foi longa e cheia de dengo retengo mania de você. tão descolado e cheio de vontades. carinhos e segredos no meio do sono. abraço apertado. foi tudo tão nosso que a nudez complementava. a elza e sua calcinha. cartola pra entrar no clima. você, menino jazz, colocando samba pra mim. nossa dança continuada. ah, não quero te deixar... impregnei a saliva com sua pele-cheiro. luz da lua, luz do sol. arde em minhas mucosas com toda desenvoltura. tão sua e tão liberta. asas na imaginação. assim permanecemos, calados, apenas sentindo o que nem é preciso falar.

* sim, eu te quero no rio, assim que for possível, por favor...

6.9.07

a verdade é que estou feliz pra caralho!

são duas da manhã, tive o dia mais aflito, ansioso, excêntrico e louco -acredito que de toda minha vida- hoje... não consigo pensar em nenhum jeito de arrumar tudo. não estou fazendo mala. mas também não consigo dormir.

tem um bichinho chamado ansiedade me comendo inteira por dentro!

5.9.07

garota carioca suingue sangue bom!



esse é o tamanho do meu sorriso hoje. estampado na cara.

há alguns dias escrevi que a revolução começa dentro da gente.

bem, é verdade.

desde que voltei de férias não consigo viver em sampaulo. a cidade me irrita. o barulho me incomoda. não tenho vontade de fazer nada além do que é estritamente necessário na rua. e ultimamente cada dia livre era passado em minas. só estava vindo pra cá pra trabalhar.

pois é, mas como eu comecei a me mexer pra sair daqui, dentro de uns 10 dias estarei mudando pro rio. trabalho temporário, mas eu vou na certeza de não voltar, afinal, como eu disse, a revolução começa dentro da gente!

eu vou menino, eu vou!

em breve teremos dias mais leves e ensolarados por aqui. a única coisa que me parte o peito e deixar de morar pertinho da minha menina flor. ficar sem seus olhinhos muito tempo vai me cortar o coração. mas levá-la pra praia de copacabana vai ser uma alegria imensa.

enfim, aguardo visita dos amigos, sempre.

4.9.07

é incrível, como pode assim? um dia tão pouco e o outro dia tanto.

hoje é o dia que descobri a fé. sim, eu acredito.

vó, obrigada pelo pavio, obrigada pelas palavras, obrigada pela mão quente.

abstinência

limiar de noite
alumiando a cama
silhuentando o vulto
da sua ausência
espalhada pelo quarto
a falta da sua voz
ecoando em cada parte
do meu corpo que treme

você continua sendo o meu maior vício

3.9.07

e agora joão, a festa acabou????

será mesmo, joão????

já era tempo, não é....




A Perfeição

O que me tranqüiliza é que tudo o que existe,
existe com uma precisão absoluta.
O que for do tamanho de uma cabeça de alfinete não transborda nem uma fração de milímetro além do tamanho de uma cabeça de alfinete.
Tudo o que existe é de uma grande exatidão.
Pena é que a maior parte do que existe com essa exatidão nos é tecnicamente invisível.
O bom é que a verdade chega a nós como um sentido secreto das coisas.
Nós terminamos adivinhando, confusos, a perfeição.

in "A Descoberta do Mundo" Ed. Rocco - Rio de Janeiro, 1999

* Clarice Lispector

26.8.07

parece engraçado, mas as suas bochechas não estão mais tão salientes. acho que me acostumei com seu novo corte de cabelo. também, né, faz tempo desde aquele dia. muita coisa aconteceu por e entre a gente. foi gostoso, confesso. não me arrependi de ter atendido o telefone. e você topou tudo. tão lindo (eu até achei). a mesinha do bar, amigos de amigos. conversando com todos e dando risada. finalmente alguns nacos do seu passado. tão estranho que ninguém te conheça. levei ao meu reduto, inferninho escuro da frei caneca. fiz igualzinho o que fizeram comigo. apresentei em partes, dancei na mini pista. joguei charme. rodando fora de ritmo com toda sintonia. eu, você e jorge ben. agarrei seu corpo, alisei, arranhei. ficou inevitável a falta de você. todo, todo, fazendo linha. duas frases no ouvido e pronto, me conquistou. eu fiquei meio boba, meio zonza desviando a boca da sua boca. até não dar mais jeito e sairmos correndo. pela rua, pela pista. em qualquer lugar que ninguém nos incomode. aderência continuada da sua pele-cheiro. e já é tudo tão nosso que compõe um quadro e uma história. tem até marmita e muita estrela. a rede, a lua, a bock. permanecemos intactos de nós mesmos.

25.8.07

HOJE EU QUERO ME DERRETER, ME DILUIR, LIQUIDIFICAR INTEIRA. VIRAR FARINHA!

EU QUERO É ME CHEIRAR TODINHA!!!!!!

todo mundo, todo mundo, todo mundo...
vão, vão, vão

tomar bem no meiodoolhodoseucu!

* hj eu tô de tpm, mas tá na cara né!

e melhor frase dita pela minha boca

eu sou o caralho, o resto é bucetinha...

a melhor frase não dita pela minha boca

é simples assim, eu me movo e algo se move em mim

* valéria vicente

ensinar a gente sabe, o poblema é aplicar...

odeio, odeio, odeio muito!

eu odeio primeiro dia de menstruação.
odeio, odeio, odeio muito.
do fundo do meu coração!

Atiraste uma pedra

Atiraste uma pedra
No peito de quem
Só te fez tanto bem
E quebraste um telhado
Perdeste um abrigo
Feriste um amigo
Conseguiste magoar
Quem das mágoas te livoru
Atiraste uma pedra
Com as mãos que essa boca
Tantas vezes beijou
Quebraste um telhado
Que nas noites de frio
Te servia de abrigo
Perdeste um amigo
Que os teus erros não viu
E o teu pranto enxugou
Mas acima de tudo
Atiraste uma pedra
Turvando essa água
Essa água que um dia
Por estranha ironia
Tua sede matou

* Gal Costa

a revolução começa dentro da gente

23.8.07

está sendo aos poucos, está sim. em doses homeopáticas. no entanto, minha morte é dolorida. cada palavra. cada risco de giz. vai definhando por dentro. por fora, bela viola. é assim não é? chamam de forte quem disfarça que tudo é nada. travestida de pedra, encaro a vida. acho que a pior sensação é saber que nada pode ser feito. criar uma loucura própria. não compartilhada com ninguém. regras e regras de meu próprio sustento. procurar um motivo. não ter motivo algum. achados e perdidos. muito descaso e pouco respeito. comigo mesma, desconstruindo. só pra bater no peito e dizer que tenho direito. horas e horas da mais profunda solidão. abismo lento. é tão tão, e tem um pra que isso. mesmo que incompreendido no meio de tudo. não foi por descuido, não foi acaso. parece que o céu desaba sob a minha cabeça e eu apenas observo. sem desvios, sem prolongas. tão aqui e ao mesmo tempo tão distante. acompanhando tudo num devaneio. insanidade e insônia. mais um tanto de coisa que vem na mesma leva. e de repente me pego de novo tentando encontrar um pontinho em toda essa questão. mas a verdade é que eu fiquei dançando sozinha na pista depois de ter sido tirada pra dançar. fiquei dançando e deixei a música tocar sem ritmo, descompassada. porque eu sou muito cética e inebriada. porque não consegui dar o revestrés. a cada dia nova facada escancara a ferida. purulenta, fétida. ainda aberta.

eu sou do tamanho da minha loucura...

... ultimamente não ando cabendo em mim!

prece ateísta

que eu cante o amor em todas suas vertentes e reminiscências.
por todo o sempre.
amém.

22.8.07

tudo muda, sempre

em dois anos eu mudei duas vezes a cor do cabelo. perdi alguns casacos. viajei para vários lugares. conheci mais muita gente. não imagino quantos litros de cerveja bebi. devo ter dado a volta na terra só em quilômetros na fernão dias, no mesmo trajeto, sempre. mudei de casa e adquiri marida. dei muita risada e óbvio, chorei bastante. aprendi a gostar de coisas que nem imaginava que existiam. passei a ser mais flexível e estou bem mais ranzinza. cansei um pouco das pessoas. não sei mais se o que eu queria ainda quero. o que importa é que em dois anos eu mudei, e muito. essa aqui é só uma das vertentes do que está começando. bora não é... passa a régua que eu vou seguir meu rumo, seja ele qual for e com qual sapato eu tenha que ir...

19.8.07

a sorrir eu pretendo levar a vida...






18.8.07

porque a vida é feita de sombras. porque eu sou um rodamoinho. porque me despetalo toda pra desabrochar em ti. porque você coloca sua melhor roupa. porque você me tira pra dançar. porque nosso mundo é ninho. porque o sol brota nas suas pernas. porque o mundo gira e a gente fagulha(agulha!). porque sou todas e fui e serei. porque você me respeita e ama todas as versões. porque contigo somos rastro de abraço(um laço?). porque a lua é cheia ainda que minguante. porque seu sorriso vale o crime. o crime de te amar, amor...

17.8.07

tá bom, eu concordo, a tinta deve ter derretido meu cérebro... não fosse mais nada, seria isso. tacar tinta no cabelo com a cabeça coçando, irritada. agora tô aqui, com brotoejas até na nuca. tá, eu admito, vou dar um tempo das tintas. cara, isso ainda vai me matar. ou me levar a loucura. sei que é mais um dos meus vícios. mudar, mudar e mudar. como se fosse possível apagar o tempo e desmembrar trombadas. aquelas agruras, sabe? como se o passado voltasse e parasse o tempo. ou não, já que é tudo assim, tão imprevisível. tá, eu entendo, talvez seja o tempo de assumir de vez a volta. retorno cortorno em mim. já que sou eu e não sou, sendo tantas ao mesmo tempo. tá bom, eu concordo, a tinta deve ter derretido meu cérebro...

15.8.07

distante de mim. distante dos caminhos que meus pés puderam dar. estou só e só e ponto, ainda que tão bem acompanhada. perdida em mim mesma. perdida entre as caraminholas da minha cabeça. muitos solavancos e alguns tropeços. falta de sensatez e excesso de atitude. cansei daqui, cansei desse lugar. uma coisa meio que massificada. todas caras e nenhum rosto. ando por osmose. sobrevivo em alto estilo. riso escancarado na falta de dente diária. a cachaça nunca acaba. mas, e a vida? vai boa, meu bem? impossível. aqui é só dinheiro. muita droga e saliva. a gente surta se quiser. surta se não quiser também. tem loucura pra todo gosto. daí dá um vazio. vazio de ser sem ter. uma coisa meio patética até. cai o mundo. desaba tudo e vira atropelo. as linhas se contorcem e vai abrindo o leque. eu quero fugir pra qualquer lugar.

10.8.07

tão engraçado, não é? eu e você aqui, sentados, bebendo. um consolando o outro. um amparando e escorando o outro. tão engraçado, não é? como a gente conseguiu dar a virada pra tudo? acho que foi muito mais seu esforço que meu. teve aquela vez que você veio aqui em casa. eu ainda estremecia nos limiares. armei todo o contexto, mas na hora deu uma guinada e virou um devaneio. mandei um poema até. lembro de você me perguntando se preferia a resposta em prosa ou verso. sempre preferi palavras claras ditas na minha cara. e foi assim, terno, mas com muita firmeza, que abriu o peito e me contou do jardim todo... ficamos um pouco ali, caras amarradas, olhares vagos. e daí foi um lave-lambe do caramba. eu compreendi tudo. quer dizer, compreendi sem querer entender. afinal, cara e coroa tão na mesma moeda, não é? mas o que tem que ser é o que é e não discutimos. ficou só um pouco de tudo entalado. frases inteiras perdidas no vácuo. teve conversa longa e noites alucinadas. pastel com caldo de cana. varanda e café da manhã. tudo sem pretensão. acontecendo no breve espaço de uma intensidade. enfim, só sei que hoje a gente ri e chora juntos. que estamos aqui sentado, lado a lado, cada um com a sua dor. ainda me chama do meu apelido e ainda te acho cheiroso. e continuamos bobos, duas crianças crescidas encarando a infinidade de existir.

8.8.07

eu quero uma casa na praia, com uma rede pro mar...
onde eu possa nadar com os amigos e beber até me fartar!

ah, cansei de bucolismo!

7.8.07

eu bem que tentei. um ponto e toda ventania. vento na cara. chute no estômago. casco duro mais que duro. petrificada em mim. tão forte que prefiro me destruir. só pra ter certeza que ninguém me machuca mais que eu mesma. também tem a ver com a certeza do meu limite. várias experimenções para expandir a mente. formando nesgas na minha superfície. pele rajada. inalando qualquer coisa que possa me tirar dessa dimensão e me lançar pra qualquer lugar do espaço. capsulas caindo no copo e escorrendo por todo o meu corpo. andar rodopiante, exalante, degustativa. peito aberto encarando a minha existência. tão despretensiosa e vaga. assim, superficial. contestando os pudores. como se nada tivesse sentido. nem querendo saber se fez ou faz ou só e coisa. flutuando nesse escuro sem lua. tremeando os acasos no ar.

Esses balanços semestrais me tiram do sério!!!

Itaú passa Bradesco e tem lucro recorde de R$ 4,016 bi no semestre

Da Redação - Uol Economia
Em São Paulo


O lucro do Itaú atingiu R$ 4,016 bilhões no primeiro semestre e superou o do Bradesco, maior banco privado do Brasil, que foi de R$ 4,007 bilhões.

Com isso, o Itaú passa a ser o banco privado de capital aberto que mais lucrou em um primeiro semestre em pelo menos duas décadas. No segundo trimestre deste ano, o lucro foi de R$ 2,115 bilhões, alta de 41,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

O recorde geral, incluindo bancos públicos, é do Banco do Brasil, que lucrou R$ 4,032 bilhões na primeira metade do ano passado. O BB ainda não divulgou o balanço do primeiro semestre de 2007.

A constatação é feita a partir de dados da consultoria Economática, que fez levantamento do lucro nos primeiros semestres de cada ano (janeiro a junho) nos últimos 20 anos entre todos os bancos nacionais de capital aberto. Segundo os organizadores da pesquisa, os valores históricos foram ajustados pelo IPCA até junho de 2007.

O recorde anterior havia se estabelecido ontem mesmo pelo Bradesco, cujo lucro cresceu 28% no semestre, em relação a período equivalente do ano passado. Já o Itaú registrou uma alta de 35,8% nos seis primeiros meses do ano, comparados os R$ 2,958 bilhões em igual período de 2006.

Impactos extraordinários
Sem levar em conta impactos extraordinários (não-recorrentes), como a venda de participação acionária do banco na Serasa, o Itaú ganhou R$ 1,919 bilhão no trimestre e R$ 3,820 bilhões no semestre. Os números são comparáveis ao R$ 1,477 bilhão e aos R$ 2,874 bilhões de períodos equivalentes do ano passado.

A carteira de crédito, incluindo avais e fianças, expandiu-se 40,2% no fim de junho último, no confronto com mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 104,821 bilhões.

O resultado do Bradesco também inclui itens extraordinários, entre eles a venda do investimento na siderúrgica Arcelor Brasil e, como o concorrente, de parte da empresa de informações de crédito Serasa.

(Com informações de Reuters e Valor Online)

3.8.07

experimento

nova brincadeira


parte I

parte II

parte III

a minha pele couro inflama com seu desejo fogo

2.8.07

tantos lugares pra ir. tantas coisas pra fazer. mas só consigo ficar aqui, olhando por cima. as pessoas, barulhos distantes. tem sempre que ter um cão latindo. se é dia, uma britadeira ou serra de fundo. a vista... essa vista realmente é um caso a parte. adoro a mesa ao lado da janela. gosto da sala e já incorporei a estantezinha. mas a vontade realmente não é de ficar aqui. as malas se acumulam no quarto, como se houvesse uma grande certeza de que não precisam nem ser desmanchadas. cada uma guardando um pedaço e um tipo de vida. os cremes espalhados. reencontrando cada parte do que era meu e aparentemente não me pertence mais. é como se fosse e não fosse ao mesmo tempo, sabe? e dá uma sensação enfadonha. como se não tivesse o direito de me refastelar. só porque amo e odeio ao mesmo tempo. e aquilo que eu disse ainda ontem que não queria, começa a ferver aqui dentro. espalha minhas vertentes no sofá. não contesto, não me espanto. redescobrir-me é o meu melhor delírio.

se eu acreditasse em deus, hoje, eu rezaria.

minha mais nova paixão!!!!

soulseek!!!!!

baixando todas as trilhas que eu sempre quis ter, mas não tinha...

31.7.07

minha mais nova mania!!!!










amei esse site de imagens... mais nova mania de sempre dar uma espiadinha!!!!
confiram, é ótimo http://ffffound.com/

minha mais nova piração!!!









estou pirando em arte fractal, que conheci por intermédio do rato. ele faz da forma aleatório, no paint, com fragmentos e fragmentos cada vez menores de uma imagem inicial. mas eu estou baixando uns programinhas de cálculos pra tentar fazer algum. não, eu não fiz nenhum desses, só os baixei da internet...

30.7.07

fractal



irrita tanto. minha altivez e maneirismo. esse maldito tique nervoso. boca de sapo, boca de coelho. aqui, escandalizada, me corroendo. como se não fizesse metade de nada. que foi simples, fácil e puramente banal. superficialidade nos entornos. contornos de um corpo marcado de vida. borbulha, inflama, chama. cada cicatriz que eu não vejo. irrita. essa minha morte mal morrida. imperceptibilidade e cegueira. complascência. passando por cima de qualquer sentimento. aniquilando em mim o que há de mim. incomoda a minha leseira. essa cara de tacho mal amarrada. estupidez e demência. mordo o lábio, aperto os dedos. pra ver se fica um pouco mais fácil. irrita muito. você e sua pasmaceira. olhar desviado e riso de nabo. fingindo ser o que já não é. só pra ver a minha cara de otária. não desce, nem com shot, nem com golada. fica ali. enlatado, incruado, dissimulado. um passo e um arremesso. as chuvas da tempestade. e por isso eu me amaldiçou. corto a carne. estampo a boca. passo o pano em tudo que aparece. bebo os litros da dispensa. até uma tal coisinha que me deixa de pernas pro ar. perco a festa. estrago o vestido. isso me tira do sério. ainda mais porque permaneço intacta. como se tudo fosse nada. como se não houvesse limites. mas há, sempre é limítrofe. como meu amor.

29.7.07

A gente é feliz pra caralho!!!!!!


no começo, ainda tava todo mundo bem...


chiquérrimas!


blá, blá, blá...


família!


a...


..mor!


fica aí, beee!


hein?


tudo gente boa!


maridas!


amigos


adouro!


drinks!


dançando!


muito!

pára de falar e dança!


ouiéééé!


se joga, beee!


samba gringa louca!


glut, glut, glut!


querida demais!


a conta????? não, ainda não...


alê: jura???
camis: mas é...
geisa: onde tá a máquina????



ãh, que foi marida???


u-hu!!!



colocón trasheira!