31.1.08

presente da chinis...



esse quadrinho foi feito pela chinis (hana*bi) baseado num post meu, do dia 22/08/07. na verdade é uma releitura dela sobre o meu post. é uma história de um quadrinho só.
adorei!
bem, não canso de repetir que a hana*bi é minha artista preferida e que eu considero a mais completa, tudo que ela coloca o dedo fica incrível!

confiram o blog dela: http://chinitblog.blogspot.com/

obs: se fosse um pouco mais atual, começaria assim: em dois anos eu mudei três vezes a cor do cabelo...

a girar, que maravilha...






sim, sim, eu sou feliz pra caraio!

Sou assim...

tem uma festa, me jogo
tem som, eu danço
tem comida, como
tem amigos, risada
tem solidão, sofá e pão de queijo
tem chuva, faço meu sol
tem fumaça, tenho fogo
tem balada, animação
tem casa caindo, puxo o cabelo
tem dor de cabeça, neosaldina
tem paixão, cabeça voando
tem indecisão, como o cantinho da unha
tem mudanca, corto o cabelo
não tem nada, me faço tudo


úmida e latejante. inebriada e escarlate. transcendendo qualquer força nuclear. resisto e insisto. mais forte que qualquer razão de ser. o meu casco duro. três tapas na cara e só uma dor. três socos no estômago e me mantenho inteira. coesa. livre, soberana. ilhada e atada. pedra dura tanto bate que fura. quebra as partes. lasca a carne. estilhaçada, abrupta. vagueio desnorteada. não há motivo que reflita. regorgito, anuncio. sou mais uma, apenas.

28.1.08

lema do meu samba. passinho na sapatilha. meu samba enredo. pandeiro, bongô e agogô do meu ritmo. todo a minha ginga. meu estandarte. sorriso melancia. auto retrato dos meus dias. cheiro e dengo. aurora e clarividência. almoço e minha janta. bamba, muito bamba. pastel e caldo de cana. rodopiando na chuva ou dormindo abraçadinho. lindo, muito lindo. doce delícia. adocica. anfetamina. destruição geral. aperta, me puxa, me cheira. todinha. quero te beber até devorar cada gota desse molho todo. tão livre, leve e solto. configura a alma. desliza em mim. nuvem de gozo. alucinação. tão tão e só e coisa. assim, suspirando em mim.

sapataria classe!



nem parece que ela fica na apinagés, em perdizes.
detalhe: a frase muda todo dia, de acordo com o humor do sapateiro.
SALVE MARIA!

foto by ericatz
http://maismalagueta.blogspot.com/

café ralo, chuvinha janeiro inteiro, cachoeira densa, fogão a lenha, tutu e angu, cheiro de mato, faixa de gaza, amigos de velha data, raito de sol, teatro na praça, casamento à moda antiga, galinha caipira, conversa madrugada toda, balada chata, conhecer todo mundo, rir e rir e rir mais um pouco, poesia e cordel, sobrinha delícia, maracanã e o eterno valdir, orquídeas, casa da mama.
definitivamente, minas é um estado de espírito.
é sempre bom estar em casa!

25.1.08

imperdível!









Ai, tô me roendo, acho que não vou conseguir ver...
Mas fica aqui uma dica de um ídolo!

"DAVID LACHAPELLE, "HEAVEN TO HELL - BELEZAS E DESASTRES"
MuBE - av. Europa, 218, Jardim Europa, São Paulo
(um serviço de vans transportará visitantes do estacionamento coberto do Shopping Iguatemi para o museu diariamente, a partir das 13h)
De 24 de janeiro a 5 de fevereiro, terça a domingo das 10h às 19h
Grátis

24.1.08

meu nome é saudade...
cabo verde tem um pedaço de mim!

22.1.08

mondrian virou prédio na rainha elizabeth. pior ainda, mondrian virou prédio de granito na rainha elizabeth. pra complicar ainda mais, colocaram uma escultura medonha na entrada do prédio. pobre mondrian, como se não bastasse ser considerado o pai do design publicitário...

21.1.08

palavra é ordem. permitir-se é muito mais que simplesmente ampliar. ter e ser. tecer asas em pensamentos. contestar. refutar. clara luz que já não espanta. deixar-me sentir. sem quesitos e prolongas. inconstante, meio assim em devaneio. sou uma e tantas que confundo-me com frequência. prazer ao menos. sem pudores nem tremores. entrelaçar e ser. um e todos. nada mais em nada. como se só tivessemos nós e isso bastasse de um tudo. imensidão e um metro quadrado. tão belo e entregue. soaram sinos no vazio. foi sim, foi isso. olho no olho, cortante, arrepiante. michê e meretriz. cupuaçu e maniçoba. chove dentro de mim. inunda a alma. escorre do ouvido. chove a rua toda, o dia todo. tacacá pra recomeçar. ressaca de vida vivendo.

17.1.08

parece tudo um pouco mais estranho. não sei se foram as borboletas que brotaram dentro do meu estômago desde ontem, no pôr-do-sol. o dia mais lindo que já tive no rio, desde então. foi mágico e tudo misturado ao mesmo tempo. tinha sol, chuva, temporal, pedra da gávea e um cheiro de ventre. exposto, virado, surrado. era assim, toda imensidão em mim. não me dei nem ao absurdo de pensar quão bonito era o momento que estava vivendo. beleza é algo que brota dentro da gente, depende dos olhos de quem observa. sábia cecília meirelles e seu poema. janela que descortina o mundo. pode ter sido esse cheiro de naftalina que está no meu nariz. melancolia e acaso, plácido limiar. é noite, mas arde em mim a amplitude de um sol que não cessa jamais. alumia a alma. afloramento e dimensão. torra a pele, inebria o ar. verte das estranhas como escorre pro mar. tão tal e só e coisa que já não posso sustentar. absorta em mim, permito o alvorecer. já sou relva, espinho e sal. magnífico borbulhar.

15.1.08

eles passarão, eu passarinho!

meu nome é saudade...

de trabalho com diversão


da vodka k do sarajevo e o que ela nos proporciona


das baladas alucinantes e intermináveis


de bater cabelo (quando eu ainda tinha)


da marida pra cuidar um pouquinho da minha cabeça


das exposições loucas de sampa


das loucuras nas exposições


do meu all star laranja


da arte da amiga chinis


da amiga chinis e toda sua sabedoria


da amiga anrrrelita


do meu bebê gostoso


dos domingos de pacaembu


do meu timão com o estádio lotado


das manhãs de café e muito sol


da vista e da casinha de sampa

13.1.08

lisergia. sinestesia. vociferação. ruído. rasgado. alucinação. maré mansa. brisa alta. escorre por entre meus dedos. a nota que não foi molhada. parte de mim em um todo. acaso de olhar. como se fosse simples e puramente banal. bateu vento, avoou. escamação. perdi o passo. comi neblina. dancei na chuva. rodopiei no ar. sombras projetadas no papel. caos e pasmação. abalando qualquer estrutura que possa verificar. necessária desfragmentação.

11.1.08

tudo isso, mas ao contrário...

laranjeiras fica muito mais bonita quando você está aqui. o céu de repente enche de estrelas e fica tudo mais calmo. os passos largos e apressados. olhar com brilho e madrugada agitada. não tinha percebido quanto a sua presença inebria meus dias. nem o espaço que já tomaste na minha essência. tão lindo e só e coisa. ao seu lado os dias passam lentos. o mundo pára e fica tudo escarlate. é esse sorriso e esses olhos borboletas que alumiam meu rosto. é todo o entorno do seu corpo. lindo, na cama, dormindo, de bruço. derreto. suspiros...

ahã, ahã!
sorriso melancia. olhos brilhantes. cerveja na lapa.
sexta feira, gente!

8.1.08

laranjeiras não tem mais graça sem ti. o céu de repente ficou cinza e as folhas começaram a cair. os passos atulhados. olhar vago e descompromissado. não tinha percebido quanto a sua presença inebria meus dias. nem o espaço que já tomaste na minha essência. tão lindo e só e coisa. ao seu lado os dias passam lentos. o mundo pára e fica tudo escarlate. é esse sorriso e esses olhos borboletas que alumiam meu rosto. é todo o entorno do seu corpo. lindo, na cama, dormindo, de bruço. derreto. suspiros...

7.1.08

Por um 2008 mais consciente!










4.1.08

Teu corpo, poesia

É brisa, é mato.
É ferro em brasa.
Quente, constante.
Beijo-fogo.
Alucina.
De nós dois,
não sobra nada.
Água, língua, saliva.
Tu és eu,
tu-te-sou.
Na placidez
desse dia,
somos vento...
Vãos por aí.
Nós já somos,
nós...
Embola-rola,
embola-me em ti.
As pernas presas.
Já é extensão de mim.
Termino-me em ti.
Começo-te em mim.
Unidos,
extensos,
dengos,
cheiros,
corpos,
bocas,
línguas,
perdidas,
procuras,
arrepios.
Madrugada,
luz da lua...
Corpos nus.
Eu?
Tu?
Poesia!
Teu corpo rima
com o meu,
em versos de alegria.

Pra quem ainda vier a me amar...

Quero dizer que te amo só de amor. Sem idéias, palavras,
pensamentos. Quero fazer que te amo só de amor. Com sentimentos, sentidos,
emoções. Quero curtir que te amo só de amor. Olho no olho, cara a cara,
corpo a corpo. Quero querer que te amo só de amor.
São sombras as palavras no papel. Claro-escuros projetados pelo
amor, dos delírios e dos mistérios do prazer. Apenas sombras as palavras no
papel.
Ser-não-ser refratados pelo amor no sexo e nos sonhos dos amantes.
Fátuas sombras as palavras no papel.
Meu amor te escrevo feito um poema de carne, sangue, nervos e sêmen.
São versos que pulsam, gemem e fecundam. Meu poema se encanta feito o amor
dos bichos livres às urgências dos cios e que jogam, brincam, cantam e
dançam fazendo o amor como faço o poema.
Quero a vida as claras superfícies onde terminam e começam meus
amores. Eu te sinto na pele, não no coração. Quero do amor as tenras
superfícies onde a vida é lírica porque telúrica, onde sou épico porque
ébrio e lúbrico. Quero genitais todas as nossas superfícies.
Não há limites para o prazer, meu grande amor, mas virá sempre
antes, não depois da excitação. Meu grande amor, o infinito é um recomeço.
Não há limites para se viver um grande amor. Mas só te amo porque me dás o
gozo e não gozo mais porque eu te amo. Não há limites para o fim de um
grande amor.
Nossa nudez, juntos, não se completa nunca, mesmo quando se tornam
quentes e congestionadas, úmidas e latejantes todas as mucosas. A nudez a
dois não acontece nunca, porque nos vestimos um com o corpo do outro, para
inventar deuses na solidão do nós. Por isso a nudez, no amor, não satisfaz
nunca.
Porque eu te amo, tu não precisas de mim. Porque tu me amas, eu não
preciso de ti. No amor, jamais nos deixamos de completar. Somos, um para o
outro, deliciosamente desnecessários.
O amor é tanto, não quanto. Amar é enquanto, portanto. Ponto.

* Roberto Freire

** É sempre bom relembrar pra não esquecer...

tradicional amigas de todo final de ano!

ai, que saudade!


futura primeira dama


a mais nova integrante

3.1.08

P
A
F
Y

pluft!

assim, eu me movo e tudo se move em mim!

2.1.08

a vida né? imprevisível, meu bem. um cheiro e um pulo. tropeço retengo. tão tão que me faz flutuar. levitar com pés na areia. machucado que não pára de sangrar. camiseta verde de três porquinhos. sono sem fim, eternamente acordada. cabelo ao vento, descabelo. arrepios e entorno. contorno de nós. luz da sombra alumiando o quarto. vulto, deslumbre. noite sem fim. incadescência. tão em mim que não quero largar. bateu, grudou, formou. suspiros.