26.8.07

parece engraçado, mas as suas bochechas não estão mais tão salientes. acho que me acostumei com seu novo corte de cabelo. também, né, faz tempo desde aquele dia. muita coisa aconteceu por e entre a gente. foi gostoso, confesso. não me arrependi de ter atendido o telefone. e você topou tudo. tão lindo (eu até achei). a mesinha do bar, amigos de amigos. conversando com todos e dando risada. finalmente alguns nacos do seu passado. tão estranho que ninguém te conheça. levei ao meu reduto, inferninho escuro da frei caneca. fiz igualzinho o que fizeram comigo. apresentei em partes, dancei na mini pista. joguei charme. rodando fora de ritmo com toda sintonia. eu, você e jorge ben. agarrei seu corpo, alisei, arranhei. ficou inevitável a falta de você. todo, todo, fazendo linha. duas frases no ouvido e pronto, me conquistou. eu fiquei meio boba, meio zonza desviando a boca da sua boca. até não dar mais jeito e sairmos correndo. pela rua, pela pista. em qualquer lugar que ninguém nos incomode. aderência continuada da sua pele-cheiro. e já é tudo tão nosso que compõe um quadro e uma história. tem até marmita e muita estrela. a rede, a lua, a bock. permanecemos intactos de nós mesmos.

25.8.07

HOJE EU QUERO ME DERRETER, ME DILUIR, LIQUIDIFICAR INTEIRA. VIRAR FARINHA!

EU QUERO É ME CHEIRAR TODINHA!!!!!!

todo mundo, todo mundo, todo mundo...
vão, vão, vão

tomar bem no meiodoolhodoseucu!

* hj eu tô de tpm, mas tá na cara né!

e melhor frase dita pela minha boca

eu sou o caralho, o resto é bucetinha...

a melhor frase não dita pela minha boca

é simples assim, eu me movo e algo se move em mim

* valéria vicente

ensinar a gente sabe, o poblema é aplicar...

odeio, odeio, odeio muito!

eu odeio primeiro dia de menstruação.
odeio, odeio, odeio muito.
do fundo do meu coração!

Atiraste uma pedra

Atiraste uma pedra
No peito de quem
Só te fez tanto bem
E quebraste um telhado
Perdeste um abrigo
Feriste um amigo
Conseguiste magoar
Quem das mágoas te livoru
Atiraste uma pedra
Com as mãos que essa boca
Tantas vezes beijou
Quebraste um telhado
Que nas noites de frio
Te servia de abrigo
Perdeste um amigo
Que os teus erros não viu
E o teu pranto enxugou
Mas acima de tudo
Atiraste uma pedra
Turvando essa água
Essa água que um dia
Por estranha ironia
Tua sede matou

* Gal Costa

a revolução começa dentro da gente

23.8.07

está sendo aos poucos, está sim. em doses homeopáticas. no entanto, minha morte é dolorida. cada palavra. cada risco de giz. vai definhando por dentro. por fora, bela viola. é assim não é? chamam de forte quem disfarça que tudo é nada. travestida de pedra, encaro a vida. acho que a pior sensação é saber que nada pode ser feito. criar uma loucura própria. não compartilhada com ninguém. regras e regras de meu próprio sustento. procurar um motivo. não ter motivo algum. achados e perdidos. muito descaso e pouco respeito. comigo mesma, desconstruindo. só pra bater no peito e dizer que tenho direito. horas e horas da mais profunda solidão. abismo lento. é tão tão, e tem um pra que isso. mesmo que incompreendido no meio de tudo. não foi por descuido, não foi acaso. parece que o céu desaba sob a minha cabeça e eu apenas observo. sem desvios, sem prolongas. tão aqui e ao mesmo tempo tão distante. acompanhando tudo num devaneio. insanidade e insônia. mais um tanto de coisa que vem na mesma leva. e de repente me pego de novo tentando encontrar um pontinho em toda essa questão. mas a verdade é que eu fiquei dançando sozinha na pista depois de ter sido tirada pra dançar. fiquei dançando e deixei a música tocar sem ritmo, descompassada. porque eu sou muito cética e inebriada. porque não consegui dar o revestrés. a cada dia nova facada escancara a ferida. purulenta, fétida. ainda aberta.

eu sou do tamanho da minha loucura...

... ultimamente não ando cabendo em mim!

prece ateísta

que eu cante o amor em todas suas vertentes e reminiscências.
por todo o sempre.
amém.

22.8.07

tudo muda, sempre

em dois anos eu mudei duas vezes a cor do cabelo. perdi alguns casacos. viajei para vários lugares. conheci mais muita gente. não imagino quantos litros de cerveja bebi. devo ter dado a volta na terra só em quilômetros na fernão dias, no mesmo trajeto, sempre. mudei de casa e adquiri marida. dei muita risada e óbvio, chorei bastante. aprendi a gostar de coisas que nem imaginava que existiam. passei a ser mais flexível e estou bem mais ranzinza. cansei um pouco das pessoas. não sei mais se o que eu queria ainda quero. o que importa é que em dois anos eu mudei, e muito. essa aqui é só uma das vertentes do que está começando. bora não é... passa a régua que eu vou seguir meu rumo, seja ele qual for e com qual sapato eu tenha que ir...

19.8.07

a sorrir eu pretendo levar a vida...






18.8.07

porque a vida é feita de sombras. porque eu sou um rodamoinho. porque me despetalo toda pra desabrochar em ti. porque você coloca sua melhor roupa. porque você me tira pra dançar. porque nosso mundo é ninho. porque o sol brota nas suas pernas. porque o mundo gira e a gente fagulha(agulha!). porque sou todas e fui e serei. porque você me respeita e ama todas as versões. porque contigo somos rastro de abraço(um laço?). porque a lua é cheia ainda que minguante. porque seu sorriso vale o crime. o crime de te amar, amor...

17.8.07

tá bom, eu concordo, a tinta deve ter derretido meu cérebro... não fosse mais nada, seria isso. tacar tinta no cabelo com a cabeça coçando, irritada. agora tô aqui, com brotoejas até na nuca. tá, eu admito, vou dar um tempo das tintas. cara, isso ainda vai me matar. ou me levar a loucura. sei que é mais um dos meus vícios. mudar, mudar e mudar. como se fosse possível apagar o tempo e desmembrar trombadas. aquelas agruras, sabe? como se o passado voltasse e parasse o tempo. ou não, já que é tudo assim, tão imprevisível. tá, eu entendo, talvez seja o tempo de assumir de vez a volta. retorno cortorno em mim. já que sou eu e não sou, sendo tantas ao mesmo tempo. tá bom, eu concordo, a tinta deve ter derretido meu cérebro...

15.8.07

distante de mim. distante dos caminhos que meus pés puderam dar. estou só e só e ponto, ainda que tão bem acompanhada. perdida em mim mesma. perdida entre as caraminholas da minha cabeça. muitos solavancos e alguns tropeços. falta de sensatez e excesso de atitude. cansei daqui, cansei desse lugar. uma coisa meio que massificada. todas caras e nenhum rosto. ando por osmose. sobrevivo em alto estilo. riso escancarado na falta de dente diária. a cachaça nunca acaba. mas, e a vida? vai boa, meu bem? impossível. aqui é só dinheiro. muita droga e saliva. a gente surta se quiser. surta se não quiser também. tem loucura pra todo gosto. daí dá um vazio. vazio de ser sem ter. uma coisa meio patética até. cai o mundo. desaba tudo e vira atropelo. as linhas se contorcem e vai abrindo o leque. eu quero fugir pra qualquer lugar.

10.8.07

tão engraçado, não é? eu e você aqui, sentados, bebendo. um consolando o outro. um amparando e escorando o outro. tão engraçado, não é? como a gente conseguiu dar a virada pra tudo? acho que foi muito mais seu esforço que meu. teve aquela vez que você veio aqui em casa. eu ainda estremecia nos limiares. armei todo o contexto, mas na hora deu uma guinada e virou um devaneio. mandei um poema até. lembro de você me perguntando se preferia a resposta em prosa ou verso. sempre preferi palavras claras ditas na minha cara. e foi assim, terno, mas com muita firmeza, que abriu o peito e me contou do jardim todo... ficamos um pouco ali, caras amarradas, olhares vagos. e daí foi um lave-lambe do caramba. eu compreendi tudo. quer dizer, compreendi sem querer entender. afinal, cara e coroa tão na mesma moeda, não é? mas o que tem que ser é o que é e não discutimos. ficou só um pouco de tudo entalado. frases inteiras perdidas no vácuo. teve conversa longa e noites alucinadas. pastel com caldo de cana. varanda e café da manhã. tudo sem pretensão. acontecendo no breve espaço de uma intensidade. enfim, só sei que hoje a gente ri e chora juntos. que estamos aqui sentado, lado a lado, cada um com a sua dor. ainda me chama do meu apelido e ainda te acho cheiroso. e continuamos bobos, duas crianças crescidas encarando a infinidade de existir.

8.8.07

eu quero uma casa na praia, com uma rede pro mar...
onde eu possa nadar com os amigos e beber até me fartar!

ah, cansei de bucolismo!

7.8.07

eu bem que tentei. um ponto e toda ventania. vento na cara. chute no estômago. casco duro mais que duro. petrificada em mim. tão forte que prefiro me destruir. só pra ter certeza que ninguém me machuca mais que eu mesma. também tem a ver com a certeza do meu limite. várias experimenções para expandir a mente. formando nesgas na minha superfície. pele rajada. inalando qualquer coisa que possa me tirar dessa dimensão e me lançar pra qualquer lugar do espaço. capsulas caindo no copo e escorrendo por todo o meu corpo. andar rodopiante, exalante, degustativa. peito aberto encarando a minha existência. tão despretensiosa e vaga. assim, superficial. contestando os pudores. como se nada tivesse sentido. nem querendo saber se fez ou faz ou só e coisa. flutuando nesse escuro sem lua. tremeando os acasos no ar.

Esses balanços semestrais me tiram do sério!!!

Itaú passa Bradesco e tem lucro recorde de R$ 4,016 bi no semestre

Da Redação - Uol Economia
Em São Paulo


O lucro do Itaú atingiu R$ 4,016 bilhões no primeiro semestre e superou o do Bradesco, maior banco privado do Brasil, que foi de R$ 4,007 bilhões.

Com isso, o Itaú passa a ser o banco privado de capital aberto que mais lucrou em um primeiro semestre em pelo menos duas décadas. No segundo trimestre deste ano, o lucro foi de R$ 2,115 bilhões, alta de 41,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

O recorde geral, incluindo bancos públicos, é do Banco do Brasil, que lucrou R$ 4,032 bilhões na primeira metade do ano passado. O BB ainda não divulgou o balanço do primeiro semestre de 2007.

A constatação é feita a partir de dados da consultoria Economática, que fez levantamento do lucro nos primeiros semestres de cada ano (janeiro a junho) nos últimos 20 anos entre todos os bancos nacionais de capital aberto. Segundo os organizadores da pesquisa, os valores históricos foram ajustados pelo IPCA até junho de 2007.

O recorde anterior havia se estabelecido ontem mesmo pelo Bradesco, cujo lucro cresceu 28% no semestre, em relação a período equivalente do ano passado. Já o Itaú registrou uma alta de 35,8% nos seis primeiros meses do ano, comparados os R$ 2,958 bilhões em igual período de 2006.

Impactos extraordinários
Sem levar em conta impactos extraordinários (não-recorrentes), como a venda de participação acionária do banco na Serasa, o Itaú ganhou R$ 1,919 bilhão no trimestre e R$ 3,820 bilhões no semestre. Os números são comparáveis ao R$ 1,477 bilhão e aos R$ 2,874 bilhões de períodos equivalentes do ano passado.

A carteira de crédito, incluindo avais e fianças, expandiu-se 40,2% no fim de junho último, no confronto com mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 104,821 bilhões.

O resultado do Bradesco também inclui itens extraordinários, entre eles a venda do investimento na siderúrgica Arcelor Brasil e, como o concorrente, de parte da empresa de informações de crédito Serasa.

(Com informações de Reuters e Valor Online)

3.8.07

experimento

nova brincadeira


parte I

parte II

parte III

a minha pele couro inflama com seu desejo fogo

2.8.07

tantos lugares pra ir. tantas coisas pra fazer. mas só consigo ficar aqui, olhando por cima. as pessoas, barulhos distantes. tem sempre que ter um cão latindo. se é dia, uma britadeira ou serra de fundo. a vista... essa vista realmente é um caso a parte. adoro a mesa ao lado da janela. gosto da sala e já incorporei a estantezinha. mas a vontade realmente não é de ficar aqui. as malas se acumulam no quarto, como se houvesse uma grande certeza de que não precisam nem ser desmanchadas. cada uma guardando um pedaço e um tipo de vida. os cremes espalhados. reencontrando cada parte do que era meu e aparentemente não me pertence mais. é como se fosse e não fosse ao mesmo tempo, sabe? e dá uma sensação enfadonha. como se não tivesse o direito de me refastelar. só porque amo e odeio ao mesmo tempo. e aquilo que eu disse ainda ontem que não queria, começa a ferver aqui dentro. espalha minhas vertentes no sofá. não contesto, não me espanto. redescobrir-me é o meu melhor delírio.

se eu acreditasse em deus, hoje, eu rezaria.

minha mais nova paixão!!!!

soulseek!!!!!

baixando todas as trilhas que eu sempre quis ter, mas não tinha...