17.8.07

tá bom, eu concordo, a tinta deve ter derretido meu cérebro... não fosse mais nada, seria isso. tacar tinta no cabelo com a cabeça coçando, irritada. agora tô aqui, com brotoejas até na nuca. tá, eu admito, vou dar um tempo das tintas. cara, isso ainda vai me matar. ou me levar a loucura. sei que é mais um dos meus vícios. mudar, mudar e mudar. como se fosse possível apagar o tempo e desmembrar trombadas. aquelas agruras, sabe? como se o passado voltasse e parasse o tempo. ou não, já que é tudo assim, tão imprevisível. tá, eu entendo, talvez seja o tempo de assumir de vez a volta. retorno cortorno em mim. já que sou eu e não sou, sendo tantas ao mesmo tempo. tá bom, eu concordo, a tinta deve ter derretido meu cérebro...

1 Comment:

Anônimo said...

E eu que acho a coisa mais linda. Uma pedra ainda por avaliar-se, esperando o mais reconhecido perito em raridades. E eu que fuço o mundo qeurendo achar algo, pelo menos semelhante para ganhar todos os mes dias, todos os meus minutos desperdiçados com out doors, modelos inertes. Deus sabe o que faz, quando erra.

ESTE POEMA É PARA DAQUI A QUARENTA ANOS, a ti cabe agora, uma canção atualíssima, um fado cantado mor Magalda Arhnauth.
Ah menina ...

Fui morena magrinha jeitosa
toda roupa me vestia bem.
Todo brilho de luzes, de ouro
Combinavam com os olhos que tenho.
Toda flor era bem no cabelo
Todo homem a me arrodear
Os olhares, os mais sedutores
O jeito mais tolo de me conquistar.

Nem parece, sou eu bem de frente
Do espelho que mora em meu quarto
Me achando apressada no tempo
E me vendo mal acostumada.
Como as rosas "tão murchas" no vaso
"Recurvadas" dizendo que a vida
É uma herança constante de odores
De "belezas" morenas magrinhas.

Um beijo na pele do teu coração
Naeno