14.3.08

e me deu uma saudade de tudo. das longas risadas. dos abraços apertados. de tudo ao mesmo tempo agora. essa modernidade de fotos no cyber espaço. os amigos tão longe e tão perto, mas tão longe. engulo as lágrimas. contemplo o tempo. avoa meu canto, pássaro. reflexo de mim em mim. no fundo pura solidão que não tem mais fim. eu vim, vi e sobrevivi. com tudo e mais um pouco. feridas cristalizadas. olhares gelados. espasmos. relembrei um tanto. desvencilhei. as rosas continuam amarelas, mesmo em noite de temporal. é claro mesmo na escuridão. noite estrelada, escarlate. anilina, ampicilina, anfetamina. girando assim. foi-se o tempo que eram histórias. perspicácia e angústia. nada mais é confortável. dói tanto que até goza. viver, as vezes, é um lapso alucinante que eu adoro.

1 Comment:

Salve Jorge said...

E no turbilhão desse redemoinho
Vamos girando, sendo sugados
Frenéticas percepções
Que maltratam-nos
Mas fazem valer
Essa vertigem
Precipitar
O abismo
A vida
Gozo
Né... com suas saídas pelas tangentes...