17.3.08

é tanta abobrinha, ladainha e besteira que prefiro colocar o fone e ligar num celular que não toca mp3 e nem rádio. só pra fingir que tô em outro mundo estando com meus pés fincados no chão. cansei desse papo todo. mistura de delírio e loucura. porque se fosse algo, até valeria. assim mesmo, sem pretensão alguma... planos e manias. cerveja descendo pela garganta, narina, latrina. alguém diz a última de amy. eu digo que muito me impressiona aquele cd que ela fez todo depois de um fora. juro, eu queria ser amy winehouse. queria muito. só pra tocar pra fuder em rede nacional, linha internacional. pra ser todas e muitas e ser eu mesma. pra me dar vazão e contentamento. latitude longitudinal. arrepio, calafrio. seu sorriso e o sol amanhecendo. branca como a neve que insistia em cair na noite paulistana. branca como tudo que ainda nos contorna. cama imensa, cheirosa e sozinha. quintaneando pelos cantos. só pra ser vadia. só pra ter sua língua. só pra me ser, apenas.

2 Comments:

Andréia said...
Este comentário foi removido pelo autor.
Andréia said...

Eu também queria ser Amy WineHouse. Enfrentar, encarar, escandalizar a perfeição ensaiada dessa gente sem alegria.....

Bem colocado este post de hoje!

Beijos!!!!!!